sábado, 22 de novembro de 2008

Meg Barros mobiliza ação de doação de brinquedos para crianças no Natal


A advogada, estudante de Jornalismo e colunista social do jornal Diário do Pará, Meg Barros, prepara uma grande ação de mobilização social para distribuição brinquedos a crianças carentes na semana que antecede o Natal de 2008.
Em parceria com a grande imprensa, a colunista pretende fazer uma distribuição planejada, percorrendo diversos bairros e comunidades indicados pelas Associações comunitárias de 13 a 20 de dezembro.
Durante os meses que antecedem a campanha, ela não pediu doações, sendo responsável diretamente pela compra de todos os brinquedos distribuídos. Segundo ela
"Eu sou um grão de areia no litoral. O que eu vou fazer é pouco, é muito pouco, é quase nada se comparado ao universo de crianças que estão perdendo a infância. Ocorre que não agüento mais só blá blá blá."
Ela convoca pessoas dispostas a ajudar na distribuição dos brinquedos. Apenas isso, reforçando que não é necessário doar brinquedos.
Interessados já podem se inscrever no Blog da colunista
http://megbarros.blogspot.com/ onde ela relata as razões da campanha citando um breve relato do que pensa sobre a infância no Brasil. Ou acessar o blog da própria campanha http://atitudemegbarros.blogspot.com/
Antes da semana da ação, será realizada reunião com todos os voluntários para distribuição de camisas personalizadas e divisão de frentes de trabalho em equipes.
Para mais informações ou esclarecimentos entrar em contato através do telefone 3224-3730 (falar com Silvia) ou 8117-1060 (Meg Barros).

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Faculdade: liberdade ou hipocrisia?

A tão esperada faculdade, o gosto cobiçado da fervorosa liberdade e o fim da importuna escola talvez não seja as mil maravilhas que se espera.

A universidade, segundo o dicionário, é a escola superior onde se ensina um dos grandes ramos do saber. Não posso negar a veracidade disso, nem do meu imenso gosto pelo ramo que escolhi, mas posso negar, livremente e convicta, minha desilusão com esse novo mundo.

Muito se reclama dos colégios de ensinos fundamental e médio, mas pouco se sabe a quão felicidade proporcionam. E hoje, percebo isso, claramente.
Vejo na faculdade um aprendizado movido a mercados de trabalho, pessoas movidas por uma titulação de profissional e outras, poucas, por prazer no curso que estudam. Observo algumas farsas e sabotagens em função de um futuro destaque, enquanto, na verdade, o destaque deveria vim por esforço e mérito próprio. A universidade, para mim, não passa de um mundinho estranho, competitivo e de pessoas hostis.

Os outros que me desculpem, mas não consigo chamar de amigos pessoas que conheci há poucos meses, não consigo conversar como se tudo estivesse legal após certo “confronto” por notas e trabalhos, não sei sorrir para quem me enche de olhares da cabeça aos pés seguidos de cochichos. A falsidade não se justifica pela educação e pela boa convivência, assim como os atos maliciosos já cometidos não se anulam por atos benévolos.

Agora, meu maravilhoso ano de convênio fica na memória e deixa saudades, não só pelos momentos magníficos que vivi, mas, principalmente, pelas pessoas inigualáveis que o compuseram.

Sinto falta de pessoas puras, ingênuas e generosas. Sinto falta de amigos, de carinhos, de brincadeiras saudáveis, de falar bobagens. Atualmente, tenho carência de pessoas bondosas, amáveis e humildes. Quero amizades verdadeiras, conversas sinceras, defeitos e qualidades concretos.

Sinto falta de incentivos, de abraços, de segredos, de carinhos, de intervalos, de festinhas, de risadas, de choros, etc, etc e etc.

Sinto falta de pessoas as quais tenham um coração bom e compartilhem um sentimento tão virtuoso que mescla lealdade, amor e compreensão: a amizade!

domingo, 30 de março de 2008

Texto da formatura do convênio aos professores


Professor: herói anônimo, ser humano dedicado, não mede esforços para repassar uma boa educação. Destemido, trabalhador, se sente recompensado por ser um abnegado na arte de ensinar. Apesar das dificuldades e das adversidades é um vitorioso. Apaixonado pela profissão que abraçou, vivenciou e se apaixonou, driblou as adversidades com suas armas: a inteligência e a competência. O seu exercício enquanto educador é orientar o educando, com o intuito de promover o desenvolvimento cognitivo e cultural, e a aquisição de saberes de sua própria cultura.
Durante o ano, aprendemos com nossos professores inúmeras coisas, além do conteúdo programático. Aprendemos a política, a ética e a moral das antigas Grécia e Roma; aumentamos nossos conhecimentos culturais com livros e cineclubes. Entendemos, agora, que não é preciso fazer guerra, mas fazer revoluções baseadas em liberdade e igualdade para acabar com o coronelismo que rege o Brasil ou para evitar a volta da ditadura de 64.
Um magnetismo foi nos aproximando desses educadores dando origem a matriz dessa amizade que muitas vezes se fizeram presentes por meio de conversas, rodas de violão e risadas. Eles foram uma espécie de fitormônio para nós, pois ajudaram no nosso desenvolvimento. Aprendemos que para se construir uma relação precisamos de energia potencial e equilíbrio, mesmo que não se saiba o valor dessa constante chamada carinho! Mas em alguns momentos ruins o 0,1% de diferença genética fez-se presente por causa de cansaço e pressão que sofremos. Apesar de tudo sempre os levamos como espelhos convexos tentando ser sua imagem, mesmo que reduzida. Foram uma espécie de célula mãe que ao sofrer meiose repassaram parte de seus conhecimentos, a partir daí passamos a crescer como função exponencial.
Agora como sujeitos simples seguiremos nossos vetores e retas da vida com muitos projetos, não exatamente amazônicos, mas tão importante quanto os acordos ambientais. Amigos, ainda não sabemos tudo, não entendemos que tipo de reação ocorreu entre nós e os professores, só sabemos que o produto, certamente será sucesso.
O nosso órgão estriado involuntário baterá mais forte, sentindo saudades com o passar do misterioso tempo. Graças a esses incansáveis educadores os nossos conhecimentos cresceram em progressão aritmética mais o nosso afeto por cada um cresceu em progressão geométrica. Agora, nos processos seletivos é só detonation!
Obrigada, a todos os professores do grupo ideal!